Itirapuã - Sua fundação e história
Em maio de
1890, foi o início da povoação com caribes e choupanos, em 14 de julho de 1892,
fundação oficial da Vila na primeira gleba de terreno, doado pelo Coronel
Candido do Couto Rosa e sua Senhora. Em 28 de Agosto de 1895 doação da segunda
gleba de terra pelo Senhor Misael Franco da Rocha. Em 14 de Novembro de 1900
criação do Distrito de Paz pela Lei N 751. em 18 de maio de 1900 Instalação do
primeiro aparelho telefônico, pelo Sr. Francisco de Melo na casa residencial do
Prof. Germano Ferreira Nobre, onde funcionava a escola do Distrito. Em 1 de
Janeiro de 1902 dava-se a posse ao primeiro JUIZ de Paz o Sr. Manoel Gonçalves
Monteiro, e o primeiro Escrivão, o Sr. Joaquim Rebouças Ribeiro. Em 9 de Agosto
de 1915 era doada a terceira gleba de terra, para aumento do patrimônio pelo
Sr. Capitão Antonio Beltrudes, sendo este o fundador de Itirapuã começando pelo
prédio situado à Rua Cel Messias Rosa N.o 757, depois pela construção da casa
Bambus.
Em 02 de Setembro de 1915 era doado a quarta gleba de terra para o aumento do
Patrimônio, pelo Sr. HONÓRIO ALVES DA SILVA e sua Esposa D. Galdina Cardeal do
Carmo. Em 15 de Novembro de 1915, Inaugurava a instalação da FORÇA DE LUZ, na
cidade, sendo seu primeiro Gerente Sr. Basílio Junqueira, feita pela Cia.
Francana de Força de Luz. Em 12 de Setembro de 1917 era construído primeiro
prédio da Escola Estadual, Masculino do Distrito. Na data de 24 de Dezembro de
1948, Itirapuã foi elevada pela criação do seu Município, com o mesmo nome adotado
desde quando foi criado o Distrito de Paz, pela Lei 751, de 14 de Novembro de
1900: A criação do Município de Itirapuã, foi criada através da Lei 233 de 24
de Dezembro de 1948. No ano de 1949 na data de 25 de Março, foi instalado o
Município e dado posse aos componentes da Câmara Municipal, inclusive os
Vereadores, bem como o Prefeito Municipal o Sr. Francisco Coelho do Nascimento:
Esporte: no ano de 1949 do dia 1º de maio foi fundado o Itirapuã Futebol Clube,
cujas atividades esportivas tem suas bases no Estádio. São fundadores desse
sedalício, os Srs. José Eugenio Crispin, Benedito de Oliveira Almeida,
Francisco de Paula Alves, Honório Batista, Anor de Carvalho, José Antonio da
Silva e vários outros elementos desportistas da nossa terra interessados em
elevar o nome esportivo da nossa querida terra.
No dia 28 de Março de 1968, data da criação da Paróquia de Itirapuã, pelo
Arcebispo de Ribeirão Preto, Dom Felício da Cunha Vasconcelos, sendo o primeiro
Vigário o Pe. Frei José Osés, isto no Governo do Prefeito Francisco Ferreira
Faria. A Igreja de Nossa Senhora da Aparecida, foi fundada no ano de 1890. na
presente data o Vigário e responsável pela Igreja Matriz e o Vigário Frei
Bievendo Beamonte.
Itirapuã possui no Município 95 kilômetros de estradas que são conservadas pela
Prefeitura Municipal, sendo todas Estradas Municipais.
O salão de
cinema começou a funcionar por volta dos anos 40, ainda mudo. As máquinas eram
por sistemas de carvão que produziam a iluminação até a tela de projeção.
Conforme o filme, de longa metragem, trocava-se até duas vezes o carvão, sendo
assim, o maquinista precisava manter o seu estoque. Esse cinema se localizava
na Rua Dozito Malvar Ribas, pouco antes da travessa da Avenida Cel. Candido
Rosa. Com o passar dos anos houve uma modificação no sistema cinematográfico.
As máquinas passaram a funcionar através de lâmpadas de 1000 Watts. Após algum
tempo o cinema mudou para outro prédio, de frente a praça, com novo sistema de
iluminação e já com projeção sonora. Mas as condições do prédio não oferecia
tais requisitos para um funcionamento adequado. Pois não havia declive e as
cabeças atrapalhavam sempre o companheiro que estava Poe de trás. Foi uma época
bem divertida, até me lembro de uma vez em que o maquinista, mudou seu
equipamento, mas o assoalho da cabine não resistiu o seu peso e desabou. Houve
então um tremendo barulho fazendo com que as pessoas corressem para a rua,
voltado em seguida para verem o que aconteceu. O peso da máquina era tanto, que
por sua queda causou um buraco no piso, mas após alguns dias tudo voltou ao
normal. Vários obstáculos interessantes e divertidos, aconteciam no antigo
cinema, como por exemplo, filmes que as vezes vinham trocados e não conferiam
com o cartaz exibidos. Outras vezes faltava a energia elétrica na hora exata em
que o mocinho do filme iria matar o bandido. Um outro caso interessante, foi quando
o maquinista esqueceu a lente de projeção da máquina em sua casa. Houve então
aquelas imagens engraçadas. O filme era cinemascope para ser exibido em tela
grande, mas com a lente trocada para filme comum, os integrantes do filme
ficaram magros, com rosto fino e compridos demais. Alguns até escondiam sua
cabeças por cima da tela. Logo foi feito então uma reforma no prédio, e o
cinema mudou seu aspecto, exibindo novos filmes e já com o piso em declive.
Mas, infelizmente o cinema em todo o Brasil já vinha sofrendo uma grande
concorrência, dos veículos da comunicação que foram as TVs e os videocassetes.
Mas o povo ainda tem aquela esperança de que voltem os velhos tempos.
FONTE LUMNOSA DE ITIRAPUÃ OBSERVADA POR "OVNI"
A fonte
luminosa da cidade de Itirapuã sempre foi observada por pessoas de diversas
partes da região. Ela foi construída por volta de 1968, sendo na época, apenas
três no Brasil iguais a essa. No dia da sua inauguração foi reunida na praça
uma imensidão de pessoas de várias regiões. As 8:00 horas da noite as luzes da
praça foram apagadas, e o colorida da fonte fez com que as pessoas aplaudissem
emocionadas o então prefeito da época. Mas por volta de 1983, um objeto
luminoso estava estacionado no espaço confundindo com as estrelas, sem que
ninguém percebesse.
Assim que a fonte começou a funcionar e as 27 lâmpadas de 300 watts voltadas para
o espaço, começaram a piscar, aquele objeto também aumentava a intensidade de
seu brilho. Parecia então que estava havendo ali, naquela hora, uma espécie de
comunicação por código "morse"entre a fonte e o Ovini. De repente,
aquele objeto se desprendeu do espaço, e veio em direção à fonte, parou por
alguns segundos, mas saiu a toda velocidade, em sentido horizontal,
desaparecendo em seguida. Na havia quase ninguém na praça naquele momento, mas
é bem provável que aquele objeto estivesse sendo guiado por algo desconhecido,
pois não existia nada que prove o contrario. Por exemplo: você já viu um
meteorito fazer acrobacias no espaço? Ou então, um simples balão caseiro parar
no espaço e sair a toda velocidade? Você seria capaz de construir um assim?

OVINI significa "Objeto Voador Não
Identificado". Nem todos os objetos luminosos vistos no espaço poderão ser
classificados como "Discos Voadores". Na maioria das vezes são
confundidos com aparelhos meteorológicos, de raios laser e até mesmo holofotes.
Mas, existem suspeitas de que tais seres estão bem próximo de nós. Alguns
pesquisadores americanos tentam provar a existência de "civilizações
subterrâneas", o que as grandes autoridades preferem não acreditar.
Falarmos sobre isso na próxima edição.
CURIOSIDADES
UM RIO DEBAIXO DE ITIRAPUÃ?
Em 1948, foi
feita aqui na cidade, uma comissão especializada, juntamente com o engenheiro
Dr. Jorge Erdeley de uma firma de engenharia de São Paulo, para fins de
procurarem lençóis de água através de um aparelho chamado radiestesia.
O interesse da comissão organizadora era evitar uma possível ameaça de epidemia
de perigosas moléstias que poderiam surgir a qualquer momento, em face da
contaminação das águas de cisternas ou qualquer mina existente. Através do
aparelho de radiestesia, o engenheiro esteve o dia todo em Itirapuã, e
localizou um lençol de água de 43 metros de largura por 6 metros de
profundidade, passando por debaixo da rua do comércio, esquina com a avenida
Cel. Antonio Jacinto, indo em direção à Chácara das Paineiras pertencente ao
Sr. Zequinha do Carmo, na época.
Nessa mesma direção o engenheiro Erdeley localizou o cruzamento de mais de dois
lençóis de água. Um com a profundidade de 53 metros podendo produzir 24 mil
litros de água, e o outro com 60 metros de profundidade que produzia 25 mil
litros de água por hora. Convém esclarecer bem que a profundidade dos dois
poços alcançaria aproximadamente 112 metros, para uma irrisória produção de 49
mil litros de água por uma hora. Resultado que em absoluto não compensaria os
gastos exigidos.
Uma pessoa nos contou uma história interessante. Ela disse que havia um barulho
debaixo do assoalho da casa, que parecia uma água correndo. Achando então que a
casa estava assombrada, chamou o padre para benze-la. Com o silêncio da noite,
lá estava novamente o barulho para quem quisesse ouvi-lo.
O morador pensou em deixar sua residência até que um pedreiro resolveu arrancar
o assoalho do quarto e lá estava o mistério desvendado. Havia por debaixo de
sua casa, passando desde a sala até o quarto uma veia de água, correndo.
Disseram também algumas pessoas, que as cisternas naquelas proximidades na
época das águas, bastariam de apenas 2 metros de corda, não seria então
influencia do lençol de água? A existência do lençol de água está registrada na
historia da cidade.
O MONSTRO DOS PÉS GRANDES EM ITIRAPUÃ
Em 1997,
surgiu um boato aqui na cidade, que um monstro dos pés grandes aterrorizava os
apanhadores de café em uma determinada fazenda no município de Itirapuã. Jogando
pedras enormes sobre a lavoura, e deixando marcas de seus pés de
aproximadamente 45 cm na terra dentro da lavoura, assustando as pessoas.
Ninguém via a tal coisa, mas com a sua passagem fazia tombar os pés de café da
fazenda. Muitos apanhadores chegaram até desistir da colheita, voltando para
suas casas assustados e sem uma definição do tal fenômeno. Na cidade não
falavam em outra coisa. Diziam também que as marmitas de comida dos
trabalhadores apareciam vazias e todas amassadas. Ao lado das marmitas
apareciam rastos grandes e marcas no capim. As ferramentas dos trabalhadores,
como enxadas, foices etc, apareciam marcas pretas nos cabos e tudo cheirava
mal. Um dos trabalhadores chegou a dizer que se assustou ao encontrar sua foice
enterrada até o cabo no chão duro. Isso seria possível, pois seria necessário
um homem gigantesco, co forca suficiente para colocar uma foice daquele jeito,
de uma só vez no chão, sem deixar marcas de tentativas ao redor. Um outro dia,
um dos apanhadores de café deu falta de sua bicicleta na hora de ir embora.
Então começaram a procurar por toda a lavoura. Depois de um bom tempo, já quase
escurecendo, lá estava a bicicleta pendurada na ponta de uma arvore enorme.
Para retira-la, foi preciso uma corda e mais três pessoas que subiram com todo
cuidado, pois os galhos onde estava a bicicleta não oferecia resistência e
poderia quebrar a qualquer momento. Para chegar até ela, foi preciso improvisar
um gancho de ferro, pois eles acharam que o galho da árvore não suportaria.
Eles chegaram em casa e já anoitecendo e sem saber como explicar tudo isso para
seus familiares. Afinal, quem fez tudo isso? Para que? E o que ganhou com todo
esse tempo perdido para assustar as pessoas? Mas foi feito também, horas de
vigília na lavoura e o fenômeno acontecia na presença deles e sem explicação.
Seria então algum paranormal entre os trabalhadores? Tudo isso tornou um
mistério.
A
história do Corpo Santo
Autor: Osmar Dias Fernandes
Trata-se de
uma família, do município de Itirapuã, enganados por um fazendeiro que tomou
seu pequeno pedaço de terra, que era seu meio de vida.
Ele usou a seguinte forma, como suas terras dividiam com as da família, por
apenas uma cerca de arame, e que interessava muito ao fazendeiro, que chegou
ate eles pedindo um pouco de terra, para encher os balainhos usados no plantio
da mudas de café, dizendo que aquela terra era melhor. E a família mandou que
ele pegasse o quanto quiser. O fazendeiro então trouxe seu carro de boi com
suas vasilhas, colocou as terras e disse a família para dar o preço. Eles
disseram, pode levar, nós não estamos vendendo. E o fazendeiro disse então para
eles assinarem um papel provando que ele pegou essas terras, mas como eles ao
sabiam ler, um deles usou as impressões digitais.
E com esse papel, aproveitando a simplicidade da família, o fazendeiro
transformou em escritura, passando a ser o proprietário. Depois de algum tempo
o fazendeiro expulsou a família de suas terras e mandou os capangas colocarem
sua mudança em um carro de boi e trouxeram para uma casa velha em Itirapuã na
rua Barão (antiga rua dos carros). Essa família tinha uma filha que sofria de
paralisia cerebral e que vivia em uma cama onde recebia todo cuidado de sua de
sua mãe. Ela não falava e não andava. Eles viviam de doações de amigos e
vizinhos. Sua mãe a colocava todos os dias no quintal de sua para tomar sol,
deitada em um colchão de palha, pois ela não parava sentada porque seu corpo
era muito mole, até parecia que não tinha ossos. Viveram ali por vários anos de
sofrimento, onde ela veio a falecer aos 25 anos de idade. Ela não desenvolveu,
seu corpo tinha mais ou menos um metros e vinte. Foi sepultada no cemitério de
Itirapuã - provavelmente nos anos 30. Depois de algum tempo, surgiu um boato na
cidade, que o padre Vitor de Aparecida do Norte tinha dito para o povo quando
pregava as missões em 1939, que havia uma possibilidade da existência de um
Corpo Santo no cemitério, e que precisava fazer um levantamento. Ele disse
também que esse corpo santificado era de uma mulher.
Os antigos não sabem explicar como é que ele descobriu esse mistério que estão
encoberto a longos anos. Diziam ate que ele possuía dons misteriosos de
comunicação, prova disso é que no final de sua vida ele previu sua morte.
Depois de
encerrar suas missões em 1939, após sua viagem de volta a Aparecida do Norte,
houve aqui um comentário na cidade de que tinham vindo aqui alguns padres por
volta da meia noite, e que retiraram dali um corpo em perfeito estado.
Um grande números de curiosos foram ate a entrada do cemitério, e viram rastros
de automóveis gravados na terra por vários dias, e que isso era novidade na
época, pois na cidade nos anos 30 só existiam veículos a tração animal.
Não deixaram nenhuma prova sequer, nem documentos sobre o acontecimento. A
igreja manteve o caso em sigilo. Dizem os antigos que quando ocorre um caso
desse tipo, o corpo é levado imediatamente para a Itália, onde lá será estudado
o motivo do caso e mantido ainda em silêncio por muitos e muitos anos. Ficando
então aqui, uma única suspeita, a menina paralítica, que foi uma sofredora da
época. Essa é a história do Corpo Santo de Itirapuã, contada pelos antigos e
que ficou gravada na memória de cada um por esses longos anos.
Pesquisador:
ONOFRE DE MELLO
Caso
interessante aconteceu em 1940, quando três pessoas batiam um papo rotineiro ás
11hrs da noite, na esquina da Praça com a Avenida Cândido Rosa, quando de
repente ouviram um vento forte num terreno baldio próximo a praça. O vento
parecia estar somente naquele terreno, enquanto a outra parte da cidade
permanecia intacto. Após alguns segundos, surgiu dali, um estranho Ser de
aproximadamente um metro de altura. Ele era peludo mas não era macaco, e tinha
uma aparência horrível, dos olhos grandes e avermelhados. O Ser estranho
parecia estar sem rumo, e não tinha uma direção certa, indo e voltando pela
avenida, desaparecendo misteriosamente pela escuridão. É difícil identificar
esses fenômenos, pois em Itirapuã, nessas épocas, existiam muitas estórias de
aparições, mas as pessoas que viram, disseram que parecia ser muito real.
Fica então uma pergunta: todos esses casos citados foram visões? Ou já fomos
visitados por extraterrestre! A maioria dos casos de objetos estranhos no
espaço são desmentidos, devido a um certo sigilo, para não causar pânico nas
pessoas. Como por exemplo já aconteceram casos de objetos luminosos fazendo
acrobacias no espaço. No outro dia foi desmentido, passando a ser então
simplesmente meteoritos. Eu não sabia que os meteoritos faziam acrobacias, até
quando vamos viver enganados!
Coisas piores acontecem aqui na Terra, como por exemplo:crimes absurdos, fome,
tragédias, desigualdades sociais, racismo, ignorâncias, humilhações etc. Em
meio a tanta desgraça, por fim uma conquista extraterrestre passaria até
despercebido.
DEFUNTO DESAPARECE DO CAIXAO NA HORA DO SEPULTAMENTO
Este fato
aconteceu por volta de 1857. Segundo relatos, havia nessa região, um fazendeiro
que matava por pouca coisa. Contavam-se que quando aparecia alguém na cidade,
em um cavalo bom de raça, ele mandava seu capanga oferecer algum dinheiro
naquele animal. O dono dizia então que aquele animal não estava a venda, pois
era de estimação. Daí, o fazendeiro desaforado mandava o seu capanga matar o
dono do animal. Assim, morreram mais de cem mil pessoas envolvidas em casos
desse tipo. Depois de alguns anos, o fazendeiro ficou doente e morreu. Naquela
época não haviam funerárias, os caixões eram encomendados ao marceneiro da
cidade, e o velório foi feito na fazenda escura, pois não existia luz elétrica
naquela época. Durante o velório, ouviram o caixão ranger e os pregos soltavam,
tanto que durante todo o velório um membro da família ficava com um martelo
pregando os pregos que se soltavam do caixão. No fim, foi necessário amarrar o
caixão. Mesmo assim, o barulho continuava com grande intensidade, e fez muitos
fugirem do velório. De repente ouviram uma explosão dentro do caixão, e as
pessoas rezavam o tempo todo. De madrugada, puseram o caixão em um carro de
bois para ser sepultado na cidade mais próxima. Mas, chegando ao cemitério,
foram abrir o caixão para darem as últimas despedidas, tiveram uma triste
surpresa. O defunto havia saído do caixão. Mas como? Perguntaram as pessoas
assustadas. Não achando nenhuma explicação para o mistério, resolveram estão
enterrar o caixão vazio. E ate hoje ninguém soube explicar o caso.
AVE ESTRANHA SOBREVOA ITIRAPUÃ
Alguns
moradores do bairro CDHU ( A lagoinha como é chamado por eles), estão
preocupados com um barulho esquisito que acontece por ali uma ou duas vezes por
ano. Disseram que o barulho é de uma ave enorme que passa batendo as asas sobre
as casas, sempre por volta das 2 horas da madrugada. Ninguém ainda viu, mas
pelo barulho, não tem dúvida, é uma ave de aproximadamente uns quatro ou cinco
metros de asas, disseram eles. Há também pessoas que não acreditam nisso, e
acham que tudo não passa de um pesadelo. Mas seria impossível a metade ou quase
todo um bairro de moradores, terem o mesmo pesadelo numa só noite. Disse um
senhor já idoso e muito respeitado que também ouviu falar do barulho. Ele não
afirmou se acreditava ou não, e que todo barulho que acontece a noite é preciso
verifica-lo antes de criar uma história. Mas quem teria a mesma coragem de
abrir a janela. Enquanto isso, do outro lado da cidade existe uma outra
história. Um jovem nos disse que estava assistindo um filme na televisão, numa
segunda feira mais ou menos lá pela 1 hora da madrugada. Hora em que a maioria
das cidades pequenas de pouco movimento, o silêncio é total. Durante um dos
intervalos do filme, ele foi até a cozinha tomar um café. De repente um objeto
voador passou a toda velocidade sobre sua casa. Ele foi até o quintal no exato
momento achando que talvez fosse o vento, mas a noite estava muito estrelada e
bonita. Não havia nenhum sinal de chuva e as arvores não mostravam nenhum sinal
de vento por ali. O que passou por ali então? Não existe explicação ate hoje
para esses barulhos, ou quem sabe talvez, passou por aqui naves
extraterrestres.
UM BICHO ESTRANHO JÁ FOI VISTO EM ITIRAPUÃ
Certa vez,
lá pelos anos 80, um homem chegou aqui na cidade, para fazer suas compras como
de costume. Ele vinha a pé desde a fazenda onde morava, e voltava na condução
do supermercado onde ele fazia suas compras. Mas um dia ele disse que ficou
aqui na cidade até mais tarde para visitar seus familiares e voltou a pé já
tarde da noite. Quando ele estava passando pela estrada vicinal, próximo do
mato da fazenda da Doca, ali atravessou um bicho muito esquisito. Não era
macaco, lobo ou qualquer animal silvestre que possa viver numa pequena mata
como aquela. O bicho era comprido, as patas eram grandes, os olhos avermelhados
e andava também de pé. Ele disse que parou um pouco, e esperou o bicho
atravessar a estrada e desapareceu no mato. O animal era vagaroso e estava
assustado. A noite estava clara, e deu para perceber tranqüilamente o seu
formato e o jeito de andar. Diz o homem que nunca viu aquele animal antes na vida
dele, mesmo com a experiência que tenha desde pequeno quando acompanhava seu
pai em suas pescarias. Talvez seja um animal biológico extraterrestre, mas de
onde veio aquilo e quem o colocou ali?
Em 1965,
algumas jovens conversam na praça, por volta das onze horas da noite, quando de
repente, vários cachorros, uns cinco ou seis, subiram latindo de frente a
igreja, em direção a esquina com as ruas Cel. Messias Rosa e a avenida Candido
Rosa. Eles latiam e uivavam sem cessar, chamando a atenção dos jovens que
estavam batendo papo no banco da praça. Nessa época, as ruas eram escuras, de
pouca iluminação, e tinham um aspecto de filme de terror provocando muito medo.
Os cachorros latiam tanto, que dois dos jovens foram ate a esquina ver o que
estava acontecendo, e assustaram com o que viram. Havia um homem de terno
preto, de uma estatura média, parado no meio da rua. Ele não mexia e ficou ali
por alguns minutos na presença dos dois jovens. Disseram os jovens que a cabeça
desse homem era irreconhecível, parecia com uma sombra preta. Com esse homem,
haviam seis cachorros, sendo então, três do lado direito e três do lado
esquerdo. Eles estavam em fila e não latiam, enquanto os outros ficavam de
longe, enfurecidos. Depois de alguns segundos, aquele homem virou no meio da
rua, e segui em direção ao cemitério. O que os jovens não entenderam, é que os
cachorros que estavam com ele, se posicionaram em fila, e acompanharam o homem
em silêncio. Eles pareciam que estavam dominados por aquela coisa estranha,
enquanto os cachorros seguiam de longe arrepiados, e latindo muito. Os jovens
não souberam explicar o fundamento daquela coisa esquisita.
Você já
ouviu falar disso? Pois é, aqui já aconteceu nos anos vinte, quando uma senhora
e seus três filhos atravessava o antigo campo " Fura couro". Ela
disse que vinha da fazenda Itapema, que na época se chamava Sítio São Joaquim,
quando fazia de costume a noite uma visita a Dona Galdina. Na volta sempre ela
atravessava o campo Fura couro, que era de chão duro e de muita poeira. Mas um
belo dia isso aconteceu completamente ao contrario, lá pelas onze horas da
noite quando atravessava o campo, ela perdeu no meio de uma mata. A mulher
disse que estava com uma das crianças no colo e duas vinham andando. Tudo isso,
durou alguns minutos de muita agonia e medo, pois ela vinha abrindo a passagem
com a mão esquerda, e segurando uma das crianças com a direita. Depois de algum
tempo, mais ou menos no rumo onde está a rodoviária hoje, ela consegui avistar
o poste de luz na rua de baixo. Logo ao chegar em casa ela não entendeu o que
havia acontecido naquele local. No outro dia bem de manhãzinha, ela foi até lá
para conferir, e não havia nada disso.
OS MISTÉRIOS E FANTASMAS DE ITIRAPUÃ
São inúmeras as historias de assombração aqui na
cidade. Várias pessoas contaram sobre a existência de um caminhão velho e
barulhento que passava na Rua Guilhermino Modesto de Melo (a Rua dos Carros da
época: como era chamada). O barulho era muito alto, mas quando abria-se a
janela não havia e não ouvia nada. Falavam também de um enterro que passava na
Avenida Candido Rosa, em direção ao campo de futebol a certa hora da noite.
Algumas pessoas que entrevistamos aqui, disseram que esse enterro não tinha um
local definido, e surgia de repente em qualquer rua. Um Senhor que não quis se
identificar disse que quando tinha seis anos de idade, lá pelos anos 60 estava
com seu pai subindo a Avenida Candido Rosa, esquina com a Rua do Comércio.
Nessa época a iluminação da cidade ainda era pouco precária, e as rua eram
muito escuras. Quando eles viraram a esquina, lá estava o enterro já passando
por de traz da igreja em sentido campo de futebol, as onze horas da noite, um
horário não adequado para um sepultamento. O menino de seis anos viu primeiro,
e disse ao seu pai: Olhe pai! Um enterro, para onde eles vão? lá não é o
cemitério, precisamos alcançar para avisa-los, disse o menino inocente. Seu pai
apenas disse, não olhe filho, pois aquilo não é real. Dizem os antigos, que são
os espíritos dos criminosos que existiam aqui no passado, e que não haviam
cumprido suas vinganças, e ficaram vagando por um bom tempo. Os cachorros
sempre davam sinais de alerta sobre esses fenômenos, pois eles viviam chorando
e uivando pelas ruas até meia noite. Até esse horário, a cidade vivia um clima
de terror e medo. Ma infinidade de barulhos esquisitos eram ouvidos pelas ruas
como:gemidos estranhos, pedras caiam os telhados das casas, e gente chorando.
Parecia que os gritos e gemidos eram daquelas pessoas assassinadas pelos
capangas dos coronéis do século passado.
Fantasmas
em Itirapuã
Os fantasmas
Os causos
relatados pelos mais antigos moradores fazem de Itirapuã uma cidade diferente,
pelo menos em termos de acontecimentos curiosos e pitorescos.
Os fantasmas que habitavam a cidade por volta do começo do século XX, em 1900,
contam as lendas que eram ouvidos nas velhas casas, onde moraram escravos que,
sendo almas que sendo almas penadas arrastavam correntes, chinelos e outros
objetos pelo chão de madeira das casas, ao mesmo tempo que uma fantasia tomava
conta de todos, sobre uma mulher grandona de 3 metros de altura, que era vista
circulando a noite, pelas ruas escuras de poucos lampiões a querosene e
lamparinas das casinhas da época.
FANTASMAS, um tema discutível e polêmico. Todas as precauções são poucas e se
não queremos distorcer a realidade. E a realidade, digamos claramente, é uma;
os fantasmas não existem.
Existem, é não somente no cérebro, ou na imaginação de querermos vê. Eles
deixam suas marcas. Marcas provavelmente de outros mundos diferentes paralelos
ao nosso.
CASO
ACONTECIDO
Nos anos 50 uma família estava velando um corpo em sua residencia. O defunto
estrava em sua cama, enquanto o marceneiro da cidade fazia o seu caixão. Mas,
debaixo da sua cama estava o seu cachorro deitado, la no fundo, enquanto o
pessoal rezava o terço.
Derrepente uma pessoa se aproximou da cama para ver o corpo de perto, e pisou
no rabo do cachorro. Ele não latiu, simplesmente levantou e ergueu o peito do
defunto. Foi preciso interromper o terço pois as pessoas correram para a rua
achando que o defunto ia se levantar.
Enquanto isso, uma pessoa da família deu uma olhadinha debaixo da cama, e viu o
cachorro que causou todo esse susto. Ao descobrir ofato, chamaram as pessoas de
volta.
OUTRO CASO
ACONTECIDO
Um outro velório mais recente aqui na cidade, as pessoas estavam todas reunidas
na sala, conversando como de costume acontece nos velórios, enquanto outros
rezam perto do caixão.
Derrepente uma pesoa percebeu que o defunto de vez em quando dava uma
levantadinha no dedo da mão direita. Ao perceber, as pessoas foram saindo de
fininho e começaram a cochichar uns com os outros. Ma ninguen tinha coragem de
contar o fato para seus familiares, até que um parente mais próximo da família,
levantou o dedo do defunto, e viu la debaixo um besouro sufocado tentando sair,
e o caso foi solucionado.
Há muitos anos atrás, não existia velório na
cidade, e os corpos de seus familiares eram velados em suas residencias.
Existia uma tradição de passar com os corpos na igreja matriz, para serem
feitas as bençãos. Os padres ofereciam a visita até a residencia do falecido
para fazer a banção, mas as pessoas preferiam passar na igreja.
Alguns vinham do ourto lado da cidade, passavam perto do cemitério, vinham até
a igreja e voltavam para fazer o sepultamento, atravessando tida a cidade.
Nessa época o serviço de alto-falantes da igreja ainda era um pouco precário, e
quase não se ouvia os anúncios de falecimento.
Mas as pessoas sabiam quando o corpo era de uma mulher ou de homem. Era
identificado através ds batodas dos sinosda igreja, pois nela existem dois
sinos, um grande e um pequeno.
Quando o sacristão batia o sino pequeno as pessoas já sabiam que o corpo era de
mulher, devido o seu som ser mais agudo, e quando batia o sino grande, o corpo
era de um homem devido o som mais grave.
O sacristão ficava um bom tempo na torre da igreja observando, o corpo chegar
até a praça para iniciar as batidas do sino. Depois da benção do corpo, o sino
era batido novamente até que a útima pessoa atravessasse a praça em direção ao
cemitério..
Outra tradição que poucos sabem, é que o corpo do falecido ia até o cemitério,
sempre com os pés voltados para lá, mas ao entrar o corpo era virado e colocado
dentro do túmulo,com os pés voltados para a cidade. Não existia nenhum corpo
sepultado ao contrário.
A superstição era tanta que até hoje muia gente não gosta de colocar suas camas
na posiçãodos mortos, que estão lá no cemitério, pois dizem que dá azar...
Por volta de 1986, um jovem estava fazendo uma
reforma no telhado de uma determinada residencia em Itirapuã, para retirar
algumas goteiras, mas ao começar o erviço viu um morcego debaixo de uma das
telhas. Ojovem matou o morcego, jogou no meio da rua e continuou o serviço.
Mas a partir desse dia a sua vida começou a mudar. Ela passou a sentir tonturas
e não conseguiu ficar em cimado telhado, pediu então para seu companheiro
continuar o serviço e ele foi para sua casa.
Quando foi a noite ao se deitar, o mistério começou. Ele sentia pesadelos,
vendo uma infinidade de morcegos voando no seu quarto. O jovem disse que ouvia
vozes dizendo: "Eu vou acabar com a sua vida". Sentia também agulhas
espetando suas costas, ouvia pessoas conversando na rua, mas ao abrir a janela
não havia niguem.
As vezes batia na porta da sala, e a sua esposa quando ia atender, não via
ninguem . Diz o jovem que um dos morcegos parecida que era o lider dos outros,
pois ele era muito grande e vermelho.
Um dia ele bateu a vassoura nele, fazendo com que passasse por um buraco no
vidro do vitrô. Mas uma voz disse assim: "Voce me venceu, mas eu
volto". E ficou pendurado em uma árvore na esquina de sua casa a madrugada
toda.
Quando foi a tarde já escurecendo o jovem viu os morcegos saindo da árvore em
direção a praça, no centro da cidade, mas o morcego grande segundo ele foi na
frente. O jovem começou a sentir vômitos, esaía cabelos de dentro da boca ao
vomitar. Após isso, tudo acabou e a sua vida voltou ao normal.
Mas outro dia os donosda casa vieram furiosos para fazer o acerto, dizendo:
como vamos pagar o serviço, sendo que as telhas estão todas fora do lugar? Ma
isso é impossivel, disse ojovem . O meu amigo é caprichoso e fez o serviço
completol
Então vamos lá ver, disse o jovem. Chegando até a residencia, todos eles viramo
telhado em perfeito estado. O caso ficou sem explicação, a família fez o acerto
e pedir desculpas.
Há anos atrás, um jovem proprietário de um
açougue aqui em Itirapuã, chamou seu colega de serviço para ir até uma fazenda
próxima da cidade, numa sexta feira Santa, por volta da meia noite, para abater
um gado, a fim de que no sábado da aleluia bem cedinho o pessoal da cidade já
teria carne bem fresquinha.
Assim foi feito, sairam em uma cminoneta com uma cartucheira em direção a
fazenda, para matar o boi. Eles disseram que isso era feito constantemente.
Após abater o animal, ele era colocado na caminoneta e trazido até o açougue
para ser retalhado, com seu devido asseio.
O animal era morto a tiro de cartucheira, e o rapaz já era acostumado.
Geralmente bastava apenas um tiro só na cabeça. Mzas nesse dia de sexta feiar
Santa, a coisa não deu certo como as outras vezes.
O rapaz disse que deu um tiro na cabaça do boi, e ele começou a pular dentro do
curral. O jovem disse: parece que eu errei o tiro, e disparou mais um na cabeça
do boi, aí é que ele endoidou de vez. Começou a pular e investir nas tábuas do
curral. Em seguida foi disparado mais um tiro e nada adiantou.
Olha ! tem coisa errada aqui, disseram os jovens assustados. E para completar o
fenômeno, a buzina da camioneta disparou, sendo que ela nunca funcionou. Um
deles disse, vamos até a cidade que eu vou preparar um cartucho, pois talvez
estes estejam com defeito.
O jovem atirador foi até a sua casa preparou um outro cartucho. Pegou o vazio,
encheu com chumbinhos, e apertou bastante.Mas precisava tampar a boca do
cartucho, e como ele estava com pressa. lembrou das velas bentas que a sua mãe
sempre guardava para usá-las em dias de chuva forte, que era tradição dos
antigos.
Ele derreteu um pedacinho da vela benta, e tampou a boca do cartucho. Fez sso
sem pensar em fenômeno algum. Entraram na caminoneta, e foram até a fazenda.
Chegando lá, oboi estava de pé como se não tivesse acontecido nada.
O jovem colocou o cartucho, disparou-o contra a cabeça do boi e ele caiu
silenciosamente. Como explicar esse fenômeno? O que tem a ver o cartucho
coberto com vela benta? E porque a buzina da cominoneta disparou? Seria um
aviso queaquela noite era imprópria para essas coisas? Os jovens ficaram sem
explicação.
Em 1987, houve um caso extranho no cemitério de
Itirapuã. Um senhor estava acompanhado de seu amigo, andando pelo cemitério a
fora, procurando o túmulo de um parente.
isso aconteceu lá pelas seis horas da tarde, já escurecendo. Eles andavam por
de traz dos túmulos lendo as placas a procura do nome do falecido, quando de
repente surgiu dalí uma galinha de aproximadamente uns 40 centimetros de
altura.
Eles disseram que a galinha saiu de traz de uma pequena árvore de 1 metro e
meio, que havia lá dentro do cemitério. Assim que eles perceberam e disseram
olhe lá uma galinha vamos pega-la?
Começaram então a correr atraz dela, e se assustaram com o seu tamanho. Ela
corria e escondia atraz dos túmulos, quando os homens chegavam, ela não estava
mais alí.
Após um bom tempo correndo para pegar a galinha, ela se escondeu dentro de um
túmulo em construção. Um dos senhores entrou dentro do túmulo com muita
dificuldade, e lá estava a surpresa, não havia nenhuma galinha.
O homem saiu de lá arrepiado e quase não conseguiu contar o caso para seu
companheiro que estava a sua espera na entrada do cemitério. Passados 8 dias,
os dois homens voltaram lá e perceberam que a pequena árvore de onde saiu a
galinha, estava seca e morta. O que seria isso então?
Pouco se
sabe a respeito da imagem de Nossa Senhora das Dores, a santa mais antiga da
igreja matriz de Itirapuã. Com o seu visual ela amedrontrou muita gente aqui na
igreja. Diziam alguns padres que trabalhavam nessa paróquia, a anos atrás, que
ela deveria ter vindo de Portugal ou Espanha, provavelmente nos anos 30 quando
a igreja ainda estava em construção. Ela acompanhou as procissões, até meados
dos anos 70 e ficava exposta no altar. Algumas pessoas na época disseram que
teriam visto ela mexendo os braços, mais logo o caso foi explicado. Devido ela
ser totalmente esculpida em madeira, ela possui juntas e cotovelos móveis,
podendo então serem colocados em qualquer posição. com o calor constante a
madeira ressecava fazendo com que os braços descessem. Então com certeza o que
aconteceu justamente no momento em que alguns fiéis faziam suas orações com os
olhos voltados para ela. Na foto, dá para perceber que sua aparência é bem
estranha. Ela possui cabelos humanos originais, e em sua boca aparecem os
dentes esculpidos com uma perfeição incrível. Nos guardados da igreja, por toda
parte onde ela ficava era preciso colocar uma capa para cobri-la totalmente,
pois as pessoas evitavam passar perto dela. Diziam que os seus olhos as pessoas
evitavam passar perto dela. Diziam que os seus perfeitos de vidro, acompanhavam
os fiéis passo a passo. Por isso, ela foi substituída por outra imagem,
esculpida em gesso e com uma melhor aparência, atendendo ao pedido do fiéis.

Por:
Osmar Dias Fernades
LENDAS ESTRANHAS
Cada região
tem sua lenda. Em Itirapuã, a mais conhecida é a lenda da "Mãe de
Ouro", que está na historia da cidade. São os meteoritos que caem
constantemente em forma de bolas de fogo, e que os antigos não entendiam.
Diziam os tais fenômenos traziam sorte, e aqueles que conseguissem localiza-los
ficariam ricos. No palco de seus aparecimentos a "Mãe de Ouro"
seguiam uma trajetória costumeira, tendo se a impressão de que caiam junto a
serra da cabecinha, desaparecendo em seguida naquele local.
O CORPO SANTO
Na segunda
edição do jornal "Itirapuã é Noticia", colocamos uma reportagem sobre
uma possível retirada de um corpo santo no cemitério municipal em 1939. os
antigos da cidade disseram que houve uma movimentação de pessoas com lanternas
acesas determinada hora da noite. Outros viram rastos de automóveis na porta do
cemitério, e que nessa época só havia aqui na cidade veículos de tração animal.
Foram então esses tais veículos que levaram o corpo santificado? E para onde
foi? Será uma lenda? Mas, uma família vem de longe todos os anos no dia de
finados, para visitar seus familiares mortos, e disseram que já alcançaram
graças rezando em um determinado tumulo ali, existente. Perguntaram-lhe então
se o tal corpo fazia parte da família. Eles disseram que sabiam quem estava
ali, pois não havia nada escrito sobre o tumulo, e que apenas fazia parte da
sua rotina.
O CORPO SECO
Outra lenda
estranha contada pelos antigos, que é do "Corpo Seco". Contavam-se
que por volta de 1910 existiu aqui um homem que vivia constantemente abandonado
em uma capelinha na beira de uma estrada do município. E que ele costumava
ficar com as esmolas depositadas por pessoas que passaram por ali. Ele escondia
no telhado da capela enquanto as pessoas faziam suas orações, descendo em
seguida para fazer a coleta das esmolas. Isso durou anos e anos, até que um dia
o dono daquelas terras que já estava desconfiado do acontecimento, desmanchou a
capela, e construiu oura em sua fazenda. Ficando sem sua morada, o tal desertor
veio ficar em uma casa velha abandonada aqui na cidade. Uma pessoa passava por
lá de vez em quando, e lhe prestava alguma ajuda.
O barbeiro da cidade encarregou de cortar seus cabelos e as unhas. Mas, quando
ele voltou após dez dias, se assustou com tamanho que já estavam. Após algum
tempo seu corpo foi se deformando e ficando com uma aparência muito estranha
até o falecimento. Essas histórias ou lendas, são passadas de geração para
geração, mas nunca se cabem como elas surgiram. Será que foram casos verídicos?
Obs: breve
falaremos sobre monstro das águas do lago Ness na Escócia. Temos uma foto
inédita.
O homem
que apanhou de um gigante
Em 1940 um
homem veio de uma fazenda no município de Itirapuã, para participar de um baile
na cidade. Nessa época existiam por aqui os tradicionais bailes de sanfona, em
que as pessoas da época participavam em trajes a rigor: terno e gravata.
Eram pessoas comportadas, sem bebedeiras e nenhum tipo de confusão. Mas houve
uma noite de azar, para um homem que apresentava 38 anos na época.
Ele disse que estava num desses bailes realizado num clube existente aqui na
praça e ao sair a pé para sua residência em uma fazenda próxima da cidade
aconteceu o fenômeno estranho.
Chegando próximo ao rio Santa Bárbara, ele levou uma surra de um gigante de
mais ou menos três metros de altura.
A mão do estranho ser, era tão grande que deixou marcas em seus braços. Diz
homem que ele segurava seus dois braços com uma só mão e batia com a outra,
deixando desmaiado na beira da estrada.
Ele foi socorrido de madrugada pelos seus companheiros e internado num hospital
da vizinha cidade de Franca. Lá ele ficou um dia e uma noite inconsciente, e ao
voltar em si, ele contou essa história.
CORUJA QUE CANTA NO TALHADO É AVISO DE MORTE
Todos nós
sabemos que a coruja é uma ave noturna, elas se escondem durante o dia, e a
noite saem para a caça.
Em época de acasalamento, as corujas cantam constantemente nos telhados das
casas e nas arvores. Mas os antigos não pensam dessa forma. Dizem que a coruja
quando canta no telhado, é aviso de morte naquela residência.
Há muitos anos percebendo corujas cantando nos telhados de algumas casas, e no
outro dia havia ali o falecimento de alguém da família. Seria uma coincidência?
Não havia velório na cidade, e as famílias velavam seus corpos em suas
residências. A superstição era tanta, que em alguns casos as pessoas
preocupavam mais com as corujas lá fora, do que com a falecido.
Antigamente isso acontecia freqüentemente, e causavam medo nas pessoas da
época, deixando um certo ódio e pavor das grandes e bonitas corujas brancas que
hoje se encontram em extinção.
Luzes
vermelhas sobre o cemitério de Itirapuã
Há muitos
anos atrás, os moradores das proximidades do cemitério de Itirapuã, viviam
preocupados com tantas luzes vermelhas que se desprendiam lá de dentro. Algumas
vezes eram vistas a uma distância de dois quarteirões da praça central.
O medo e a preocupação dos antigos sobre o fenômeno era constante. Isso
acontecia na década de 1930 ate meados dos anos 50, quando ainda havia poucos
túmulos no cemitério.
Muitos diziam que talvez fossem os espíritos das pessoas que se desprendiam em
direção ao espaço. Mas logo o fenômeno foi explicado. Tudo não passava de uma
simples explosão de gases que saiam dos cadáveres de dentro da terra, ao ter
contato com o ar causavam bolas de fogo avermelhadas. Hoje isso não acontece
mais devido os corpos protegidos dentro dos túmulos.
HOMEM ( CABEÇA DE VACA )
Foram
descobertos relatos a existência na zona rural de Itirapuã, nos idos de 1980 um
homem com a cabeça de vaca. Trata-se de um ser com o corpo de ser humano da
cabeça alongada e um focinho parecido com o da vaca. Dizem as pessoas das
fazendas que o animal passava sem fazer barulho. Uma pessoa nos disse que
chegou a vê-lo bem de pertinho, nos fundos de casa.
Disse também que os olhos eram arredondados, grandes e avermelhados. O animal
não ofereceu resistência, mas sua aparência era de arrepiar.
Foi uma noite de lua cheia, em 1980, quando o animal apareceu pela primeira vez
na região de Itirapuã. Ninguém soube explicar como o bicho apareceu
repentinamente no fundo do quintal da fazenda, totalmente cercada de bambus,
sem deixar pegadas.
Seria uma visão? Pois no dia seguinte de madrugada, o retireiro foi verificar o
quintal e não descobriu nenhum sinal do animal e a cerca de bambus estava em
perfeito estado.
MULA SEM CABEÇA
A quaresma é
a época das aparições. Esse fenômeno foi descrito por Dona Tomázia Cândida de
Morais nos anos 60 quando tinha 81 anos. Conta ela: Ouvi um batido igual a
ferradura de um cavalo, lá pelas onze horas da noite.
Subi em um banquinho a fim de olhar sobre o muro. Qual não foi minha surpresa ao
ver que algo corria acima com o corpo saindo fogo. Era a mula sem cabeça.
DESCRICAO- Não se vê o corpo, a forma do animal, vê-se apenas o fogo e a
carreira.
TRANSFORMACAO: Essa mula sem cabeça é uma moça castigada e excomungada por
querer ser dama de um padre. Explicou Dona Tomázia, que durante a quaresma
quando o padre vai rezar a missa escreve, Mula sem cabeça. No solar da botina.
Isso evitará que seja o padre, novamente atentado por alguma dama.
COMO EVITAR A TRANSFORMACAO: É o mesmo caso dos sete irmãos homens, só que
agora se refere a sete irmãs. Passando-se também, um cordão de São Francisco em
volta deste fenômeno este chega a sua forma natural.
COMO EVITAR DE SER ATACADO: Se a mula sem cabeça ver alguém, esta pessoa deve
esconder as unhas, os olhos e os dentes, isto porque as unhas, os olhos e os
dentes, são como as irmãs, pois o brilho a atrai.
IDENTIFICACAO DA PESSOA QUE SOFRE TRANSFORMACAO: Se alguém chegar perto de uma
pessoa que está a dormir durante o dia, em todo o período da quaresma e sentir
que fica um fogo forte no corpo dela (febre), essa pessoa durante a noite se
transformará em mula sem cabeça.
FONTE- O Folclore da cidade de Itirapuã, escrito por Izabel Rodrigues Garcia em
1968, que se encontra arquivado na Prefeitura.
O CORPO SECO
Outra lenda
estranha contada pelos antigos, que é do "Corpo Seco". Contavam-se
que por volta de 1910 existiu aqui um homem que vivia constantemente abandonado
em uma capelinha na beira da estrada do município. E que ele costumava ficar
com as esmolas depositadas por pessoas que passavam por ali. Ele escondia no
telhado da capela enquanto as pessoas faziam suas orações, descendo em para
fazer a coleta das esmolas. Isso durou anos e anos, até que um dia o dono
daquelas terras que já estava desconfiado do acontecimento, desmanchou a
capela, e construiu outra em sua fazenda. Ficando sem sua morada, o tal
desertor veio ficar em casa velha abandonada aqui na cidade. Uma pessoa passava
por lá de vez em quando, e lhe prestava alguma ajuda.
O barbeiro da cidade encarregou de cortar seus cabelos e as unhas. Mas, quando
ele voltou após dez dias, se assustou com tamanho que já estavam. Após algum
tempo seu corpo foi deformado e ficando com uma aparência muito estranha até o
falecimento. Essas histórias ou lendas, são passadas de geração para geração,
mas nunca se sabem como elas surgiam. Será que foram casos verídicos?
LOBISOMEM
A
superstição de lobisomem é conhecida em todo o mundo. Seres suspeitos de serem
lobisomem eram queimados depois de sua morte para evitar sua possível conversão
em vampiros, apesar de que não se descartava a possibilidade de que os mortos
adotassem uma forma ou outra.
Durante o século passado, na Normandia, os túmulos eram vigiados pelos
sacerdotes quando declarava uma epidemia de terror sobre os lobisomens. Os
malaios achavam que os espíritos dos feiticeiros mortos entravam no corpo dos
tigres.
Na Nova Zelândia se temia os lagartos se supunha que as almas daqueles últimos
ritos não havia cumprido, tomavam conta de seus corpo.
Em Itirapuã, os antigos sempre diziam que para descobrir quem é essa pessoa que
se transforma em tal fenômeno é só dizer-lhe, enquanto se encontra nessa forma,
para o dia seguinte ir buscar, em tal lugar, um pires de sal. No outro dia, ali
vai em sua forma humana, buscar o pires de sal. A partir desse momento o
encanto é então quebrado. A pessoa evitará de ser atacada, se tiver nas mãos
qualquer coisa de aço: faca, foice, etc.
A MULHER DE TRES METROS DE ALTURA
A maioria
das pessoas antigas da cidade falaram a respeito de um fenômeno estranho que
vinha ocorrendo freqüentemente em todas as quaresmas em Itirapuã.
Já foi visto aqui antigamente, por volta de 1945, andando por algumas ruas da
cidade, uma mulher de 3 metros de altura. Ela foi vista passando pela rua Cel.
Messias Rosa em frente a praça e desaparecendo quase ao atravessar a avenida
Cel. Candido Rosa.
Mas algumas pessoas disseram que ela também já foi vista também ma rua do
Comércio e nas proximidades do cemitério. Disseram que no inicio de seu
aparecimento ela apresentava ter uma estatura media de 1,70m, aproximadamente.
Mas após alguns segundos, apenas num piscar de olhos ela já havia chegado aos 3
metros de altura. Eles achavam que essa mulher quando aparecia numa determinada
rua, talvez fosse algum sinal de que alguém ali iria falecer.
O CACHORRO FANTASMA
O cachorro
fantasma vivia nas encruzilhadas vigiando porteiras e assustando os cavaleiros
que ali passavam. Dizem que ele salta de costas e não deixava ninguém
aproximar.
O cavalo quando refugava de frente a porteira, era sinal que algum fenômeno
anormal ali existia, pois era o tal cachorro fantasma.
Dizem os cavalheiros que ao chegar em uma próxima porteira a uma distância de 1
km, o cachorro já havia chegado primeiro sem que eles percebessem.
Quando seus olhos brilhavam na escuridão perto das porteiras, as pessoas tinham
certo receio ao passar por ali, pois não sabiam se aquilo era real ou fantasma.
Mas existem outros fenômenos que ocorrem nas encruzilhadas. Algumas pessoas
disseram que aparecia também perto das porteiras no meio do capim, um pequeno
caixão de defunto.
Mas ao descer do cavalo, para verificar o caso de perto, por apenas alguns
segundos o caixão já havia desaparecido.
CASAS ASSOMBRADAS
Segundo os
antigos aqui em Itirapuã, existem muitas casas assombradas. Algumas delas eram
até rejeitadas pelos moradores devido os barulhos esquisitos ouvidos nelas.
Muitas vezes, os moradores percebiam cheiro de velas dentro da residência,
sendo que alguns deles nem tinham o costume de queimar velas.
Os barulhos aconteciam nos antigos casarões onde haviam assoalhos de madeira e
provocavam estalos devido a dilatação com o calor.
Mas ainda existem pessoas que acreditam que os espíritos dos mortos voltavam
para visitarem suas residências. Alguns diziam que ouviam o barulho do morador
falecido andar na casa, em direção a cozinha tomar o café, e era percebido
quando ele colocava a xícara na pia.
Da mesma forma, acontecia nas fazendas onde ouviam os gritos do antigo dono
falecido apartar o gado, inclusive a batida da porteira quando se fechava. Na
cidade, a maioria das casas que se diziam serem assombradas já foram demolidas.
Existi am casas abandonadas que as pessoas evitavam até passar perto, devido os
comentários de assombrações que havia ali.
A MULHER DE BRANCO
Em 1975,
existiu em Itirapuã, um conjunto musical. Esse conjunto estava fazendo alguns
ensaios durante a quaresma para realizar um baile na sábado de aleluia em 1975.
O ultimo ensaio foi feito numa terça-feira antes da Semana Santa. Após esse
ensaio, que terminou por volta das onze e meia da noite, um dos elementos do
conjunto foi embora a pé, passando pela Rua Cel. Pio Avelino.
Ao chegar próximo de sua casa, mais ou menos no cruzamento com a Rua Cel.
Candido Rosa, ele avistou uma mulher de vestido longo e branco, a uma distância
aproximada de um quarteirão.
Ele parou na esquina, e ficou observando o comportamento da mulher de branco.
Ele disse que assim ela chegou debaixo do poste de luz, ela estendeu um lençol
branco uma vela acesa sobre ele, mas ao perceber que o rapaz estava na esquina
olhando, ela retirou o lençol, a vela e foi para rua a fora desaparecendo
misteriosamente na escuridão.
O rapaz não soube explicar o fenômeno, e disse que no inicio de seu
aparecimento tudo parecia real, mas na hora em que ela desapareceu na escuridão
deu para arrepiar um pouco.
Ele ficou em dúvida com o seu desaparecimento, pois uma pessoas de branco dá
para perceber tranqüilamente no escuro devido o brilho da roupa. Seria um
fantasma?
O HOMEM DE BRANCO
Isso
aconteceu por volta de 1989, em uma fazenda do município de Itirapuã, a qual
não queremos citar o nome. O fenômeno ocorreu por volta das nove horas da
noite, quando a família assistia a um programa de TV. A imagem começou a
chuviscar varias vezes saindo do ar e voltando.
No inicio a família achava que talvez fosse algum problema ma transmissão, mas
ao abrir a porta da sala para verificar a antena lá fora, tudo voltava ao
normal.
Assim que eles sentavam no sofá, a imagem começava chuviscar novamente. Ninguém
estava entendendo o motivo do acontecimento, pois eles disseram que haviam
trocado a antena da tv. De repente ouviram os latidos dos cachorros alertando
que alguma coisa de anormal estava acontecendo lá fora.
O fazendeiro então abriu a porta da sala pela terceira vez para verificar o
caso, e percebeu que os cachorros estavam latindo em direção a parte de traz da
casa, indicando que alguma coisa estranha estava ali no fundo.
Assim que o fazendeiro pegou a lanterna, e foi em direção ao fundo da casa, os
cachorros também o acompanharam. Ao virar a lanterna para o lado de traz da
casa, ele percebeu que havia um vulto de um homem de um metro de altura,
vestido de branco mexendo na antena da televisão.
O fazendeiro gritou para que esse homem de branco saísse dali, senão ele
atirava. Disse isso somente para assusta-lo, pois não havia nenhuma arma com
ele. O homem saiu dali correndo em direção ao milharal assustando os cachorros
que acompanharam enfurecidos. Ninguém da família entendeu aquilo, pois o
fazendeiro disse que isso nunca havia acontecido antes, mas não soube explicar
se aquilo era real ou um fantasma.
CACHORROS AVISTAM FANTASMAS NA QUARESMA!
Existem
inúmeras histórias de assombração, fantasmas e lobisomem, em toda parte do
Brasil com aparecimento desses fenômenos, durante a quaresma, nas quartas e
sextas feiras, por serem dias "mais perigosos" segundo os antigos. O
lobisomem é um porco feio, de costas lisas e lustrosas, sem cabelo, cara e
orelhas como as do cachorro. Pode-se observar que sempre corria "de
quatro", com a parte traseira sempre mais alta que a dianteira, isto
porque as pernas eram maiores que os braços, o que vem confirmar, sua
semelhança com uma criatura humana.
A TRANSFORMAÇÃO
Em uma família se tivesse sete homens consecutivos,
sem nenhuma mulher entre eles, o primeiro ( o mais velho) ou segundo, um deles
sofrerá a transformação, que tem inicio aos vinte anos de idade, assim diziam
os antigos.
Para evitar essa transformação, no caso dos sete irmaos homens, o primeiro, ou
o mais velho, deve batizar o mais novo entre eles. Assim evitará que se realize
o "fenômeno". Mas em Itirapuã, um fenômeno vem preocupando há muito
tempo. Dizem as pessoas antigas da cidade, que os latidos dos cachorros durante
a quaresma, são diferentes. Vem se notando freqüentemente, até algum tempo
atrás, cachorros latindo e uivando até certas horas da noite pela rua da
cidade. Diziam nossos avós "não abram a janela, pois isso são almas
penadas dos antigos criminosos, que estão soltas por aí". Mas na quaresma
de 1965, algumas pessoas ouviram cachorros latindo e correndo em direção as
proximidades do cemitério, até que alguém resolveu abrir a janela e se deparou
com uma estranha visão. Esse alguém nos disse que os cachorros corriam atrás de
um vulto de uma pessoa. E que esse tal vulto não mostrava o rosto e parecia não
ter pernas!!! Já houve caso de cachorros assustados com a presença de um lobo
perdido dentro da cidade, como aconteceu em 1985. portanto fica essa pergunta:
quando os cachorros passarem latindo e uivando na rua de sua casa, você terá a
coragem de abrir a janela?
Cuide de seu animal, não deixe seu cão solto pelas ruas da cidade passando fome
e assustando as pessoas na quaresma.