OS MISTÉRIOS E FANTASMAS DE ITIRAPUÃ
São inúmeras as historias de assombração aqui na cidade. Várias pessoas contaram sobre a existência de um caminhão velho e barulhento que passava na Rua Guilhermino Modesto de Melo (a Rua dos Carros da época: como era chamada). O barulho era muito alto, mas quando abria-se a janela não havia e não ouvia nada. Falavam também de um enterro que passava na Avenida Candido Rosa, em direção ao campo de futebol a certa hora da noite. Algumas pessoas que entrevistamos aqui, disseram que esse enterro não tinha um local definido, e surgia de repente em qualquer rua. Um Senhor que não quis se identificar disse que quando tinha seis anos de idade, lá pelos anos 60 estava com seu pai subindo a Avenida Candido Rosa, esquina com a Rua do Comércio. Nessa época a iluminação da cidade ainda era pouco precária, e as rua eram muito escuras. Quando eles viraram a esquina, lá estava o enterro já passando por de traz da igreja em sentido campo de futebol, as onze horas da noite, um horário não adequado para um sepultamento. O menino de seis anos viu primeiro, e disse ao seu pai: Olhe pai! Um enterro, para onde eles vão? lá não é o cemitério, precisamos alcançar para avisa-los, disse o menino inocente. Seu pai apenas disse, não olhe filho, pois aquilo não é real. Dizem os antigos, que são os espíritos dos criminosos que existiam aqui no passado, e que não haviam cumprido suas vinganças, e ficaram vagando por um bom tempo. Os cachorros sempre davam sinais de alerta sobre esses fenômenos, pois eles viviam chorando e uivando pelas ruas até meia noite. Até esse horário, a cidade vivia um clima de terror e medo. Ma infinidade de barulhos esquisitos eram ouvidos pelas ruas como:gemidos estranhos, pedras caiam os telhados das casas, e gente chorando. Parecia que os gritos e gemidos eram daquelas pessoas assassinadas pelos capangas dos coronéis do século passado.
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